A Nasa anunciou uma nova abordagem para sua missão de trazer amostras de rochas e sedimentos marcianos para a Terra na última terça-feira (7). A agência adotará dois planos estratégicos simultâneos para o desenvolvimento do projeto, uma decisão que visa incentivar a inovação, aumentar as chances de sucesso e reduzir custos e prazos.
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“Seguir duas possíveis abordagens garantirá que a Nasa consiga trazer essas amostras de volta de Marte com economia significativa de custos e tempo em comparação com o plano anterior”, disse Bill Nelson, Administrador da agência espacial. “Essas amostras têm o potencial de mudar a forma como entendemos Marte, o universo e – em última análise – a nós mesmos.”
A principal mudança está na forma de pousar a plataforma que trará as amostras. O primeiro método utiliza a tecnologia já comprovada em missões como Curiosity e Perseverance, conhecida como “guindaste aéreo”, enquanto o segundo explora o uso de novas capacidades comerciais.
Independente da escolha, a plataforma de pouso usará um sistema de energia radioisotópica, mais eficiente para lidar com as severas tempestades de poeira do planeta vermelho.
Segundo Nicky Fox, líder da Diretoria de Missões Científicas da Nasa, o projeto não só fornecerá respostas importantes sobre o passado de Marte, mas também ajudará a preparar futuras missões tripuladas ao planeta.
A missão também contará com a parceria da Agência Espacial Europeia (ESA), que será responsável por capturar o contêiner de amostras na órbita de Marte e transportá-lo à Terra.
A Nasa deve decidir o caminho definitivo para o programa de “Retorno de Amostras de Marte” em 2026, quando confirmará o design final do programa.
