Após uma catarse em torno da nova IA generativa chinesa, falhas e alegações de roubo de informação por parte da OpenAI ampliam questionamentos sobre a ferramenta
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Menos de uma semana após causar uma euforia histórica no mercado de tecnologia e no ecossistema de capitais afetando o valor de mercado de gigantes como Nvidia, Microsoft e Meta, a DeepSeek, plataforma de IA generativa chinesa, está sob críticas e acusações.
A empresa vem sendo questionada por concorrentes como a OpenAI sobre roubo de uso de dados, investigada por vazamento massivo de informações dos usuários. O governo Trump e a Microsoft também levantaram suspeitas sobre a maneira como a ferramenta utiliza informações de usuários e outras empresas.
Vazamento massivo de dados
A empresa de segurança Wiz, por exemplo, descobriu uma falha que expôs milhares de dados de usuários da DeepSeek. De acordo com a companhia, as informações incluem históricos de conversas com a plataforma e outros tipos de metadados. Ainda segundo os pesquisadores da Wiz, eles tiveram acesso a todo o banco de dados da ferramenta, o que reforça a vulnerabilidade do sistema que pode ser facilmente atacado por outras pessoas.
Uso de dados da OpenAI
A MIcrosoft, a OpenAI e até mesmo a administração de Donald Trump acusam a DeepSeek de acessar informações do ChatGPT e violar direitos autorais para treinar seu sistema de IA. Ao Financial Times, a OpenAI afirmou que encontrou evidências de uma “possível destilação que pode ter origem na DeepSeek.” No ano passado, pesquisadores da Microsoft chegaram a encontrar pessoas que estariam ligadas ao DeepSeek extraindo uma grande quantidade de dados de APIs da OpenAI.
Proibição de uso
Centenas de empresas e agências governamentais já restringiram o uso da ferramenta. A principal preocupação é o suposto vazamento de dados e o quão vulnerável a DeepSeek se torna diante dessas acusações.
