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Dólar recua em meio a temores com tarifas de Trump; bolsa opera estável

O dólar à vista recuava ante o real nesta sexta-feira (31), após ultrapassar R$ 5,90 na abertura, com investidores se posicionando para a possibilidade de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impor tarifas de importação sobre México e Canadá no sábado (1).

Às 10h13, o dólar à vista caía 0,57%, a R$ 5,8404 na venda.

No mesmo horário, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, tinha variação positiva de 0,12% a 127.060,56 pontos.

Na quinta-feira (30), o dólar à vista fechou em baixa de 0,26%, a R$ 5,8532, a menor cotação desde 26 de novembro do ano passado, quando encerrou em R$ 5,8096.

As atenções dos mercados globais se voltavam mais uma vez nesta sessão para as ameaças tarifárias de Trump, que repetiu sua promessa na véspera de impor tarifas de 25% sobre as importações de México e Canadá a partir de sábado como uma punição pelo fluxo de migrantes ilegais e de carregamentos do opioide fentanil ao país.

O presidente ainda advertiu novamente os países membros do Brics, que inclui o Brasil, para não substituírem o dólar como moeda de reserva, repetindo uma ameaça de tarifas de 100% que ele havia feito semanas após vencer a eleição presidencial de novembro.

Uma vez que as tarifas têm potencial inflacionário para os EUA, segundo analistas, o que favoreceria a divisa dos EUA, o dólar abriu em forte alta no Brasil, em linha com seu movimento no exterior, atingindo a máxima de R$ 5,9012 (+0,82%) logo na abertura.

“Se Trump realmente implementar essas tarifas, vai depender muito de como vai reagir à economia norte-americana. Se ela continuar forte, a valorização do dólar é inevitável”, disse Dyego Galdino, CEO da Global 360 Invest.

O índice do dólar – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas – subia 0,13%, a 108,230.

Minutos após registrar a cotação máxima do dia, no entanto, o dólar devolveu todos os ganhos da sessão.

Segundo Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital, dois fatores geravam a volatilidade no mercado de câmbio brasileiro: a disputa pela Ptax de fim de mês e a continuação de um movimento de correção de preços de ativos neste início de ano.

Taxa de câmbio calculada pelo BC com base nas cotações do mercado à vista, a Ptax serve de referência para a liquidação de contratos futuros.

Na quinta-feira (30), o dólar à vista fechou em baixa pela nona sessão consecutiva, a R$ 5,8532 (-0,26%), a menor cotação desde 26 de novembro do ano passado, em movimento que tem corrigido o preço da moeda norte-americana após a forte disparada no fim do ano passado.

“Espero diversas alternâncias de sinal e muita volatilidade… Estamos em um consistente movimento de correção no câmbio e, com recesso parlamentar, medidas brandas do Trump, e também a boa recepção do mercado sobre o Copom, tem espaço para R$ 5,80”, disse Bergallo.

Na agenda macroeconômica, os investidores analisarão dados do índice PCE – a medida de inflação preferida do Federal Reserve – de dezembro, às 10h30, em busca de indícios sobre a trajetória da taxa de juros nos EUA.

O Fed manteve os juros inalterados na quarta-feira (29), após três cortes consecutivos, com o chair Jerome Powell indicando que as autoridades não têm pressa para reduzir os juros tão cedo.

Com vetos da tributária, exportação de cigarros e bebidas será taxada

 

*Com informações da Reuters

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