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Ligas universitárias dos EUA banem atletas transgênero

A NCAA, entidade que rege os esportes universitários nos Estados Unidos, anunciou na quinta-feira (6) uma nova política que entra em vigor imediatamente, proibindo mulheres transgênero de competir nas modalidades femininas.

A política estabelece que “um atleta estudante designado do sexo masculino ao nascimento não poderá competir em uma equipe feminina.”

A mudança ocorreu um dia após o presidente dos EUA, Donald Trump, assinar uma ordem executiva tentando excluir meninas e mulheres transgênero das competições femininas.

 

A mudança afeta um número reduzido de atletas. O presidente da NCAA, Charlie Baker, informou a um painel do Senado em dezembro que havia menos de 10 atletas transgêneros entre os 530.000 competidores nas 1.100 instituições membros.

Contudo, a questão gerou uma grande repercussão política nos Estados Unidos, com o presidente Donald Trump destacando repetidamente o tema da participação de mulheres e meninas transgênero nos esportes femininos durante sua campanha de 2024.

Anteriormente, a NCAA permitia que mulheres transgênero competissem desde que atendessem aos limites de testosterona estabelecidos para cada esporte.

Logo após Trump assinar sua ordem executiva em uma cerimônia na Casa Branca, a NCAA a acolheu, considerando-a uma referência clara diante de “uma série de leis estaduais conflitantes e decisões judiciais”. A entidade afirmou que seu Conselho de Governadores ajustaria sua política conforme necessário.

A mudança foi implementada em menos de 24 horas, aplicando-se imediatamente a todos os esportes segregados por gênero. As escolas membros seriam responsáveis por certificar a elegibilidade dos atletas, e “a aplicação dessa política não poderá ser dispensada”.

Mulheres transgênero ainda seriam elegíveis para competir em esportes masculinos, desde que atendam a todos os outros requisitos de elegibilidade, conforme estipulado pela política.

No entanto, atletas designadas como femininas ao nascimento que iniciaram terapias hormonais, como injeções de testosterona, não poderão competir em equipes femininas.

Organizações de direitos LGBTQ condenaram a ordem executiva de Trump como inconstitucional, alegando distorções e afirmações imprecisas sobre pessoas transgênero.

O grupo Advocates for Trans Equality (A4TE), em nota publicada na quarta-feira, criticou a NCAA por sua conformidade antecipada com uma política “evidentemente discriminatória e inconstitucional”.

 

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