Os investidores do fundo imobiliário SNEL11, focado no setor de energias renováveis, receberão uma nova distribuição de dividendos em março.

O valor de R$ 0,10 por cota, que permanece inalterado desde julho de 2024, será pago aos cotistas que mantiverem as cotas do SNEL11 até o final do pregão de sexta-feira, 14 de março.
A distribuição será realizada no dia 25 de março, com os valores sendo creditados diretamente nas contas das corretoras dos investidores, sem necessidade de ação adicional por parte deles.
A quantia destinada aos dividendos do SNEL11 se refere ao resultado do fundo em março, embora ainda não tenha sido divulgado o resultado do período. No fechamento de fevereiro, a cota do fundo estava sob o preço de R$ 8,71, o que resultou em um dividend yield mensal de 1,148%.
Os rendimentos distribuídos pelo FII SNEL11 são isentos de Imposto de Renda para investidores pessoa física, conforme a legislação vigente para fundos imobiliários no Brasil.
Vale destacar que os participantes da recente oferta de novas cotas do fundo também terão direito a dividendos com valores específicos, que serão pagos em breve.
Receita imobiliária do SNEL11
O fundo registrou uma receita imobiliária de R$ 661,9 mil em janeiro, impulsionada pelos projetos já em operação, financiados pela primeira emissão de cotas. Esse valor contribuiu para um total de R$ 3,3 milhões em resultados distribuíveis.
A gestora do fundo, a Suno Asset, se mantém positiva em relação ao futuro do fundo imobiliário SNEL11, com expectativas de crescimento contínuo.
A confiança é sustentada pelo fato de que projetos como Mundo Melhor, São Bento Abade e Liberdade, viabilizados por meio da segunda emissão de cotas, ainda não entraram em operação.
Quando esses empreendimentos começarem a gerar receita, espera-se que o fundo experimente um aumento considerável na sua geração de rendimentos. Além disso, a UFV Petrolina, um dos ativos do fundo, enfrenta dificuldades quanto à sua ocupação, mas segue em processo de estabilização.
Em janeiro, o SNEL11 completou a segunda liquidação da terceira emissão de cotas, arrecadando R$ 1,3 milhão após deduzidos os custos operacionais. A terceira emissão de cotas gerou um total de R$ 58,5 milhões, com a emissão de 6,8 milhões de cotas.