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À CNN, Mourão diz que prisão de Braga Netto teve “argumento fraco“

À CNN, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) disse, nesta quarta-feira (18), que a prisão do general Walter Braga Netto pela Polícia Federal (PF) teve um “argumento fraco”.

“O general Braga Netto é recolhido à prisão sob o argumento de estar causando obstrução à Justiça por no ano passado ter tentado manter contato com os pais do tenente-coronel Cid. Na minha visão, é um argumento muito fraco para colocar o Braga Netto nesse momento na prisão”, disse Mourão ao Bastidores CNN (segunda a sexta-feira às 12h).

Em depoimento no dia 5 de fevereiro de 2024, o tenente-coronel Mauro Cid confirmou que Braga Netto e “outros intermediários” procuraram seu pai, o general Mauro Lourena Cid, por telefone para saber informações sobre a colaboração premiada firmada pelo ex-ajudante de ordens.

Visita

O ex-vice-presidente afirmou ainda que deseja visitar Braga Netto na prisão. Segundo ele, os dois são amigos de longa data e deve visitá-lo para “ouvi-lo e dar força”.

Ambos são generais de quatro estrelas reformados do Exército.

“Braga Netto é meu amigo a mais de 40 anos, fomos parceiro de voleibol juntos e nessa hora você não deixa um amigo abandonado. É uma questão de camaradagem e respeito mútuo”, disse o ex-vice-presidente.

As visitas a Braga Netto são autorizadas somente mediante autorização expressa do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para isso, Mourão entrou com um pedido na Corte.

Prisão

Braga Netto foi preso preventivamente no último sábado (14) em Brasília, onde os agentes da PF cumpriram busca e apreensão.

O general foi alvo de uma operação referente ao inquérito que apurou a tentativa de golpe de Estado, para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

O militar é suspeito de tentar obter dados da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Em manifestação favorável à prisão preventiva, a Procuradoria-Geral da República (PGR) justifica que a medida evita interferência nas apurações do caso.

Braga Netto, atualmente na reserva do Exército, foi ministro da Casa Civil e da Defesa no governo Bolsonaro.

Bolsonaro é indiciado pela terceira vez; saiba os inquéritos da PF

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