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Análise: Tarifas de Trump marcam o fim da “era de ouro“ do livre comércio

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou a imposição de tarifas sobre importações do Canadá, México e China a partir de terça-feira (4).

A medida, que cumpre promessas de campanha, tem potencial para gerar impactos significativos no mercado e na política global.

As tarifas serão de 25% para produtos canadenses e mexicanos, e 10% para importações chinesas. Para o analista sênior de Internacional da CNN Américo Martins, a decisão de Trump rompe com décadas de política americana em favor do livre comércio, ignorando inclusive tratados existentes com parceiros comerciais próximos.

Impactos internos e externos

Américo detalha que, internamente, a medida poderia resultar em aumento da inflação nos Estados Unidos.

No entanto, Trump tomou precauções para mitigar efeitos negativos, como limitar o aumento nas tarifas sobre importações de petróleo canadense, evitando possíveis perdas de empregos em refinarias americanas adaptadas a esse tipo específico de combustível.

No cenário global, a decisão marca o fim de uma “era de ouro” do livre comércio.

Os Estados Unidos, historicamente defensores da globalização e do livre investimento, agora adotam políticas protecionistas, avalia Américo.

Isso pode fazer com que outros países repensem a viabilidade de acordos comerciais com os EUA, temendo mudanças unilaterais em futuros governos.

Possível benefício para a China

Paradoxalmente, a China pode se beneficiar a longo prazo com essa política.

Embora as tarifas criem problemas imediatos para os chineses, se os EUA continuarem aumentando tarifas para outros parceiros, como a União Europeia, a China poderá exportar seus produtos a preços mais competitivos para esses mercados.

Esta guerra comercial pode resultar no fim de um ciclo de globalização que contribuiu significativamente para a prosperidade mundial.

Ironicamente, um governo fechado e comunista como o da China pode acabar se beneficiando nas relações comerciais globais, enquanto os EUA adotam uma postura mais isolacionista.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.

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