Após um início de ano forte, no qual o bitcoin (BTC) recuperou o nível de US$ 100.000, a criptomoeda está enfrentando dificuldades para manter o impulso. Na quinta-feira, o Bitcoin caiu até 1,8%, chegando a US$ 92.741, uma queda de quase 10% em relação ao pico de US$ 102.733 registrado dois dias antes e cerca de 14% abaixo de seu recorde histórico de US$ 108.315, alcançado em meados de dezembro.
Os investidores retiraram um total líquido de US$ 583 milhões de fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin nos EUA na quarta-feira, representando o segundo maior resgate diário desde sua estreia há um ano.
O sucesso desses ETFs, combinado com o apoio declarado do presidente eleito Donald Trump à indústria de ativos digitais, impulsionou o bitcoin a novas máximas em 2024, mas o rali perdeu força desde o início do ano. Dados econômicos dos EUA divulgados na terça-feira também reduziram as expectativas de cortes iminentes na taxa de juros pelo Federal Reserve, pressionando os ativos de risco.
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Nick Forster, fundador da plataforma de negociação de criptomoedas Derive.xyz, afirmou que a proteção contra quedas, na forma de opções de venda (put options), está atualmente em alta demanda entre os traders. Segundo ele, o mercado espera uma maior volatilidade, “possivelmente devido a preocupações com potenciais correções”.
O Bitcoin era negociado a US$ 93.380 às 8h30 desta quinta-feira.
