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Dólar fica abaixo de R$ 5,90 e bolsa oscila com Trump e IPCA-15 no radar

O dólar aumenta a queda ante o real e o Ibovespa opera sem direção definida nesta sexta-feira (24), com mercados em todo o mundo ainda acompanhando os primeiros dias de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos.

Na pauta local, as atenções se voltam aos dados da prévia da inflação de janeiro, que vieram acima do esperado pelos analistas, apesar de mostrarem desaceleração ante o mês anterior.

Por volta das 13h10, o dólar recuava 0,75% ante o par brasileiro, negociado a R$ 5,879. É a terceira sessão seguida que a divisa norte-americana perde valor contra o real.

Na véspera, o dólar encerrou com perda de 0,35%, a R$ 5,925, menor patamar desde o fim de novembro.

Na mesma hora, o Ibovespa apresentava leve alta de 0,02%, aos 122,5 mil pontos, em linha com o clima negativo em Wall Street e nas principais praças da Europa.

Prévia da inflação acima do esperado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,11% em janeiro, com pressão do encarecimento de alimentos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicados mais cedo.

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,5%.

O resultado mostra desaceleração ante dezembro, quando o índice subiu 0,34%. Em 2024, o IPCA-15 acumulou alta de 4,71%.

Os números vieram abaixo da expectativa de analistas do mercado. Segundo pesquisa da Reuters, a previsão era queda de 0,03% no mês e alta de 4,36% em 12 meses.

O resultado ocorre em meio às tratativas do governo em debater propostas voltadas à redução dos preços de alimentos.

Na quarta-feira (22), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o governo estava estudando “intervenções” para reduzir o preço dos alimentos. No entanto, Costa voltou atrás e disse que se tratam de “medidas”.

Nesta quinta (23), Haddad afirmou que o governo federal estuda mudanças no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) para tentar baratear os alimentos.

Atenção em Trump

Mercados seguem repercutindo as falas menos agressivas de Trump, sobretudo na pauta econômica.

Na véspera, o republicano discursou em Davos, reforçando a pauta de tarifas de produtos importados pelos EUA, alta dos juros e preço do petróleo.

O presidente ainda criticou a União Europeia ao afirmar que o bloco trata os EUA de maneira injusta.

“A União Europeia tributa de forma prejudicial os produtos americanos, o que dificulta a exportação para o bloco. Ouvi de pessoas que o sistema de tarifação na União Europeia é muito pior do que o da China para os Estados Unidos”, afirmou o presidente dos EUA”.

Nesta sexta, também em Davos, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, pregou maior união entre os países do continente.

“Há um grande chamado para despertar que está realmente chamando os europeus para a ação”.

O painel “The Global Economic Outlook” deveria tratar da economia mundial, mas o foco acabou sendo a Europa. No principal auditório do Centro de Convenções de Davos, os palestrantes pareciam ainda anestesiados pelo discurso de Trump horas antes.

“Eu tenho muito orgulho de ser europeia, e sei que nossa formação é diferente. Nos Estados Unidos, ensinam confiança às crianças. Na Europa, o valor é a humildade”, disse a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), a búlgara Kristalina Georgieva.

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