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Ibovespa cai 0,55% e recua pela 5ª sessão consecutiva; dólar, quase na estabilidade, fecha a R$ 5,69

O Ibovespa engatou a quinta sessão seguida de queda e recuou 0,55% aos 129.233 pontos na sessão de hoje. Durante o dia, o índice oscilou entre a mínima de 128.589 pontos na máxima de 129.949 pontos.

Ibovespa hoje

A contração das ações da Petrobras e da Vale em um dia de avanço dos juros futuros mais longos e de maior cautela com o exterior inibiram um desempenho positivo do Ibovespa no pregão.

Os papéis PN da Petrobras recuaram 1,25% a R$ 35,66 e os ON caíram 1,42% a R$ 38,88.

Já a Vale contraiu 1,75% a R$ 59,35, refletindo o recuo nos preços do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional.

O volume financeiro no índice ficou em R$ 13,2 bilhões e de R$ 17,6 bilhões na B3.

O “Trump Trade” voltou a ganhar impulso na sessão de deu novo avanço dos Treasuries e recuo dos índices americanos.

Dólar hoje

O dólar comercial exibiu leve depreciação, fechando bem perto da estabilidade, descolando-se do ambiente externo de moeda americana mais valorizada.

Hoje, 30 das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor depreciavam frente ao dólar.

A exceção foram o real e os pesos mexicano e colombiano, no que pode ter sido um ajuste nas carteiras da América Latina de investidores globais, após uma recente piora, conforme avaliou um gestor de moedas.

A força da moeda americana no exterior esteve em linha com a alta nos rendimentos dos Treasuries.

A excepcionalidade da economia americana e as chances de uma “onda vermelha” nas eleições dos Estados Unidos podem ter dado suporte para os yields dos títulos do Tesouro e para a apreciação da moeda americana.

Além disso, o enfraquecimento do iene japonês abre margem para o avanço do índice DXY, a referência global do movimento do dólar.

Terminadas as negociações, o dólar comercial teve queda de 0,08%, cotado a R$ 5,6923, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,6847 e tocado a máxima de R$ 5,7323.

Já o euro comercial exibiu depreciação de 0,16%, a R$ 6,1391.

No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,30%, aos 104,391 pontos, perto das 17h25.

Bolsas de Nova York

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quarta-feira pressionadas por fracos resultados corporativos e um surto de E. coli que fez as ações do McDonald’s caírem drasticamente.

A Boeing perdeu 1,8% após registrar seu maior prejuízo trimestral desde a pandemia.

A presidente-executiva Kelly Ortberg disse na quarta-feira que a fabricante de aviões precisa de uma mudança de cultura, além de um acordo com os grevistas.

A Coca-Cola perdeu 2,1% após relatar vendas fracas.

No fechamento, o índice Dow Jones caía 0,96% a 42.514,90 pontos, o S&P 500 recuava 0,92% a 5.797,42 e o Nasdaq recuava 1,60% a 18.276,00.

Bolsas da Europa

Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta quarta-feira em queda, em um movimento de aumento dos prêmios de risco, na medida em que os agentes se atentam tanto à eleição presidencial nos Estados Unidos quanto a uma desaceleração econômica mais intensa na zona do euro.

Além disso, alguns resultados corporativos ficaram no radar dos investidores.

índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o pregão em queda de 0,30%, aos 518,84 pontos.

Ainda nesta quarta-feira, o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, fechou em queda de 0,58%; o DAX, de Frankfurt, teve baixa de 0,23%; e o índice CAC 40, da Bolsa de Paris, recuou 0,50%.

Balanços corporativos tiveram impacto relevante na sessão, com as ações do Deutsche Bank em queda de 0,85%, após o banco dobrar as provisões para devedores duvidosos e apesar de ter superado as projeções de lucro no terceiro trimestre.

Além disso, uma vitória de Donald Trump na eleição dos Estados Unidos agravaria os problemas da Europa, diz o economista-chefe para a Europa da Capital Economics, Andrew Kenningham, o que começa a apesar, ainda que de forma contida, nas bolsas da região.

Segundo ele, a vitória de Trump aceleraria as mudanças estruturais que são um grande desafio para a Europa, incluindo o aumento do protecionismo, oportunidades reduzidas de exportação para a China e os Estados Unidos e a necessidade de gastar mais em defesa em um momento em que as posições fiscais estão tensas.

“No entanto, suspeitamos que as consequências macroeconômicas de curto prazo seriam menores do que muitos temem.”

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