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Ibovespa sobe com noticiário corporativo; preocupação fiscal pressiona dólar

O Ibovespa mostra variação modesta nesta sexta-feira (25), com o a repercussão positiva aos resultados acima das expectativas de Vale, Usiminas e Suzano sendo atenuada pela alta nas taxas dos contratos de DI, conforme persistem preocupações com o cenário fiscal brasileiro.

Por volta das 14h03, o principal índice da Bolsa subia 0,04%, aos 130.123,37 pontos. Já o dólar sobe 0,66%, a R$ 5,7018, recuperando-se de algumas das perdas da véspera, à medida que as preocupações dos investidores com o cenário fiscal brasileiro superava a influência de negociações estáveis no exterior antes da eleição presidencial dos Estados Unidos.

De acordo com análise técnica da equipe do Itaú BBA, apesar da tendência de baixa, com a alta da véspera, o mercado mostrou que tem comprador na região dos 129 mil pontos.

O próximo passo, acrescentou, é ver se o índice terá força para superar os 130.700 pontos e engatar uma recuperação mais consistente.

O fôlego na B3, porém, era pressionado pela curva futura de juros no Brasil, que voltou a subir após um alívio na véspera, com investidores à espera de um aguardado anúncio de medidas fiscais pelo governo, mas sem dar o benefício da dúvida.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, apresentaram na véspera visões favoráveis à adoção de medidas que reforcem uma trajetória sustentável das contas do governo, o que agradou, mas o mercado ainda espera medidas concretas.

Cenário

No front doméstico, permanecem as dúvidas sobre o compromisso do governo em equilibrar as contas públicas, enquanto o Executivo tem prometido anunciar medidas de contenção de gastos após o segundo turno das eleições municipais.

Comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na véspera em defesa do ajuste fiscal proporcionaram um alívio apenas momentâneo, com as taxas do DIs voltando a subir nesta sessão.

A temporada de balanços de empresas brasileiras começou a ganhar fôlego, com Vale, Suzano e Multiplan tendo reportado seus resultados na última quinta-feira (24), após o fechamento, enquanto Usiminas divulgou antes da abertura dos negócios de hoje.

No exterior, o foco está voltado para a disputa pela Casa Branca em 5 de novembro. Ativos de maior risco têm sofrido ao longo da semana com o aumento das apostas na vitória do ex-presidente Donald Trump no pleito.

Também no radar estavam as reuniões anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, que têm rendido aos mercados uma série de comentários de autoridades dos principais bancos centrais do mundo.

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