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no Brasil, investidores esperam pacote fiscal; semana de eleição nos EUA está no radar

A expectativa por medidas de cortes de gastos nos próximos dias ocupa o centro das atenções dos mercados domésticos, que monitoram a reunião de hoje do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros ministros, às 9 horas, após a viagem de Haddad à Europa ser cancelada a pedido do presidente. 

A agenda da semana é forte tanto no Brasil como no exterior, com decisão do Copom, IPCA e uma série de balanços, como Itaú Unibanco e Petrobrás. Lá fora, o foco está especialmente nas eleições presidenciais americanas e na decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed).

Exterior

As bolsas internacionais buscam fôlego nesta manhã, mas o avanço é moderado em meio à expectativa com as eleições presidenciais nos EUA amanhã. As chances de a vice-presidente Kamala Harris vencer o pleito cresceram em casas de apostas, o que enfraquece o dólar ante rivais. Uma série de pesquisas divulgadas neste fim de semana indicam uma tímida recuperação de Harris na disputa com o ex-presidente republicano Donald Trump. 

O petróleo avança quase 3% nesta manhã com a decisão da Opep+ de adiar planos de aumentar sua oferta em um mês. Na zona do euro, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial subiu de 45 em setembro para 46 em outubro, atingindo o maior nível em cinco meses, ligeiramente acima das estimativas (45,9), mas abaixo de 50, o que ainda indica contração da atividade.

Brasil

A expectativa de que cortes de gastos sejam anunciados nos próximos dias deve alimentar o apetite por ativos locais. O ETF brasileiro EWZ subia 0,81% às 7h30 no pré-mercado em NY. Além disso, o dólar mais fraco frente a moedas emergentes e o recuo dos rendimentos dos Treasuries reforçam um movimento favorável ao fechamento da curva de juros e à valorização do real. 

As altas de quase 3% do petróleo e do minério de ferro tendem a favorecer o Ibovespa e as ações de petroleiras, mineradoras e siderúrgicas. O mercado também estará atento esta semana ao comunicado do Copom, que deve elevar a Selic em 50 pontos-base, para 11,15%, na quarta-feira, 6.

A expectativa por medidas de cortes de gastos nos próximos dias ocupa o centro das atenções dos mercados domésticos, que monitoram a reunião de hoje do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros ministros, às 9 horas, após a viagem de Haddad à Europa ser cancelada a pedido do presidente. 

A agenda é forte tanto no Brasil como no exterior, com decisão do Copom, IPCA e uma série de balanços, como Itaú Unibanco e Petrobrás. Lá fora, o foco está especialmente nas eleições presidenciais americanas e na decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed).

Agenda da semana no mercado

No exterior, a agenda da semana traz a eleição presidencial dos Estados Unidos, na terça-feira, 5, e a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), na quinta-feira, 7,  mesmo dia do desfecho do Banco da Inglaterra (BoE). 

Hoje saem encomendas à indústria dos EUA (12h), PMI industrial global pela S&P (13h), PMI composto da China (22h45), além de balanço do AIG. Ainda na China, acontece ao longo da semana a Reunião do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo. 

Amanhã, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, discursa em evento na França. Na quarta-feira, 6, tem o PPI da zona do euro e balanços do Commerzbank, Crédit Agricole e Unicredit. 

Quinta-feira é dia também de vendas no varejo da zona do euro, produção industrial da Alemanha, balança comercial da China, balanços da Telefónica, ArcelorMittal, Bombardier e Air France. Na sexta-feira são esperados o CPI e PPI da China.

No Brasil, a decisão do Copom sai na quarta-feira, 6, e o IPCA de outubro, na sexta, 8. Hoje é esperado o Boletim Focus e balanços do Itaú Unibanco, BB Seguridade e TIM após o fechamento dos mercados. 

Amanhã são esperados os balanços da Gerdau, Engie, GPA, Iguatemi, Prio, RD Saúde, Vibra Energia e Telefônica Vivo. Na quarta-feira, além do Copom, tem IGP-DI e balança comercial de outubro, fora uma série de balanços, como os da Braskem, Copel, Eletrobras, Minerva Foods. Quinta-feira entre os balanços do estão os da Petrobras, Caixa Seguridade, Alpargatas, Assaí, Magazine Luiza, Petrorecôncavo.

*Agência Estado

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