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Perspectiva de reunião de Haddad com Lula em Brasília arrefece alta do dólar

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Fazenda Fernando Haddad durante lançamento do programa Acredita – sobre concessão de crédito, renegociação de dívidas, programas setoriais e consultorias – na sexta-feira (1º). Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O dólar abriu esta segunda-feira em baixa ante o real, após ter fechado a sexta no maior valor desde maio de 2020, com investidores à espera dos desdobramentos de reunião em Brasília do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na expectativa de que possa trazer novidades na área fiscal.

Às 9h35, o dólar à vista caía 1,02%, a 5,8102 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento cedia 0,91%, aos 5,8390 reais.

No domingo, o Ministério da Fazenda informou que Haddad havia cancelado a pedido do presidente Lula viagem à Europa marcada para esta semana, para se dedicar “aos temas domésticos”.

LEIA MAIS: Trump e risco fiscal levam o dólar aos R$ 5,87. É o maior valor em quatro anos e meio

O principal tema doméstico é justamente a questão fiscal. Passado o segundo turno das eleições municipais, o mercado espera que o governo anuncie o quanto antes medidas de contenção de despesas, como havia sido prometido pela equipe econômica.

A agenda de Lula para esta segunda-feira prevê reunião às 9h com Haddad, juntamente dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; das Relações Exteriores, Mauro Vieira; e da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo.

Na sexta-feira, em meio à desconfiança na política fiscal do governo Lula e aos receios de eventual vitória do republicano Donald Trump na disputa com a democrata Kamala Harris nos EUA, o dólar fechou em alta de 1,53%, aos 5,8699 reais, maior valor desde 13 de maio de 2020.

O simples fato de Haddad ter ficado em Brasília já abriu espaço para uma correção de baixa do dólar e das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros), pelo menos neste início de sessão.

LEIA MAIS: Todos contra um: dólar acelera com ‘Trump trade’ e derruba moedas pelo mundo

Esta segunda-feira também abre uma semana repleta de eventos com implicações econômicas, em especial a eleição presidencial norte-americana, na terça-feira; a decisão sobre juros do Banco Central do Brasil, na quarta; e o anúncio de política monetária do Federal Reserve, na quinta.

O exterior contribuía para o movimento visto no Brasil, com o dólar em baixa ante praticamente todas as demais divisas e os rendimentos dos Treasuries em queda firme neste início de sessão. Às 9h38, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,28%, a 103,650.

Lá fora, o foco principal é a eleição norte-americana, com as campanhas de Trump e Kamala buscando votos decisivos nos sete estados que decidirão a disputa.

Como de costume, o Banco Central fará nesta sessão leilão de até 14.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de dezembro de 2024.

Mais cedo, o relatório Focus do BC mostrou que a mediana das projeções do mercado para o dólar no fim de 2024 passou de 5,45 para 5,50 reais. A projeção de inflação neste ano foi de 4,55% para 4,59% e para o próximo ano passou de 4,00% para 4,03% — em ambos os casos acima do centro da meta de inflação, de 3%.

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