A previdência privada tem se tornado uma alternativa cada vez mais popular entre os brasileiros que planejam uma aposentadoria tranquila. De janeiro a julho de 2024, os planos de previdência privada aberta, voltados ao público em geral, registraram uma captação líquida de R$ 36,7 bilhões, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
O montante apresentado pela instituição representa o total investido nesses produtos, descontados os saques, e indica um crescimento de 100,4% em relação ao mesmo período de 2023.
Escolher a previdência privada ou combiná-la com uma carteira de investimentos pode ser um desafio. Afinal, muitos investidores ainda se perguntam se essa modalidade faz sentido. Por isso, é importante conhecer as particularidades e avaliar se ela é adequada para seus objetivos financeiros.
O que é previdência privada?
De modo geral, a previdência privada é um produto financeiro que permite acumular recursos para complementar o benefício do INSS. “Ela funciona como uma espécie de investimento de longo prazo, onde o participante realiza aportes periódicos ou esporádicos que são aplicados em fundos de investimento”, explica Lucas Devito, consultor da Suno Consultoria.
Após o período de acumulação, o investidor pode escolher entre resgatar o valor total ou convertê-lo em uma renda mensal. Além disso, este tipo de previdência oferece diversas vantagens, como o diferimento do imposto de renda e, dependendo do plano, a possibilidade de abatimentos fiscais.
PGBL ou VGBL?
Existem dois tipos de previdência privada: o PGBL e o VGBL. De acordo com o consultor financeiro, a escolha entre cada uma das modalidades depende do perfil do investidor e da declaração do imposto de renda. O PGBL é mais indicado para quem faz a declaração completa, pois permite deduzir até 12% da renda bruta anual.
No momento do resgate, o imposto incide sobre o valor total acumulado. “O VGBL é ideal para quem faz a declaração simplificada ou é isento do IR. Neste caso, a tributação no resgate incide apenas sobre os rendimentos (juros) e não sobre o total acumulado”, explica ele.
Quando vale a pena?
Segundo Devito, esta pode ser uma boa escolha para quem deseja complementar a carteira de investimentos. “A previdência privada ajuda a manter a constância de aportes, o que é importante para a aposentadoria”, destaca ele.
Além disso, o consultor explica ainda que este tipo de previdência é estratégico para pessoas com alta de renda, que podem se beneficiar dos abatimentos fiscais do PGBL, e para facilitar no planejamento sucessório. “Ajuda a o processo de inventário, já que os valores de previdência privada vão diretamente para os beneficiários designados”, explica Devito.
Aqui no Suno Notícias, já explicamos o que é planejamento sucessório e como realizá-lo.
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