Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Um chefe ruim é suficiente para se demitir? LinkedIn indica que sim

 

Acessibilidade








 

A liderança direta pode ser o principal motivador para se manter em um emprego ou buscar novas oportunidades. Uma pesquisa recente do LinkedIn mostra que quase sete em cada dez profissionais nos Estados Unidos pediriam demissão para fugir de um chefe ruim.

As gerações mais jovens são as que mais se importam com o tema. Segundo o estudo, os millennials (77%), nascidos entre 1984 e 1995, são os mais propensos a deixar seus empregos devido a uma má gestão, e a geração Z (75%), entre 1995 e 2010, vem logo atrás.

Leia também

Getty Images

68% da geração X e 61% dos baby boomers também deixariam o emprego por conta de um chefe ruim

Acontece que chefes ruins não desperdiçam apenas talentos, mas dinheiro também. Lideranças “tóxicas” trouxeram mais de US$ 220 bilhões (R$ 1,2 trilhão) em custos de rotatividade entre 2014 e 2019, segundo pesquisa da Society for Human Resource Management, organização voltada para a área de recursos humanos. Entre as principais características de um líder tóxico estão abuso de poder, manipulação emocional e comunicação violenta e falta de reconhecimento.

Esse cenário de falta de boas referências ainda pode desencorajar os jovens a se tornarem gestores. Pesquisas recentes mostram que os mais jovens não têm ambição de chegar ao topo, seja por falta de preparo, de confiança ou interesse. A nova tendência ficou conhecida como “quiet ambition”.

Segundo o LinkedIn, apenas um terço dos profissionais está buscando oportunidades de gestão de pessoas.

A geração Z, a última a entrar no mercado de trabalho, chegou trazendo novas prioridades: mais flexibilidade e um olhar para diversidade. Um estudo da Deloitte, que entrevistou 500 brasileiros nascidos entre 1995 e 2004, aponta que 31% dos participantes já rejeitaram algum tipo de emprego por acreditar que a empresa não corrobora com seus princípios éticos e crenças. Para reter os profissionais e preparar o pipeline de liderança, os atuais chefes vão precisar ser boas referências.

5 passos para seguir antes de pedir demissão

Se você tem um chefe ruim e está cogitando deixar seu emprego, mas está preocupado com as complicações financeiras ou profissionais do processo de pedir demissão, siga estes cinco passos antes de tomar a decisão:




  • Getty Images

    1) Entenda a razão de você querer deixar seu emprego

    Antes de decidir deixar um empregador abusivo ou um local de trabalho tóxico, é importante que você entenda os motivos da sua saída para não acabar na mesma situação em outro emprego. O que exatamente faz você sair ou faz você se sentir desconfortável onde você trabalha?

    Alguns dos sinais mais claros de um empregador tóxico são as altas taxas de rotatividade da empresa ou abusos explícitos no ambiente de trabalho. Mas você também precisa estar ciente dos fatores menos evidentes disso, como ser prejudicado por chefes ou colegas, ser sobrecarregado e mal-remunerado ou, até mesmo, sofrer de estresse crônico. Você tem medo de começar a trabalhar toda segunda-feira? Você regularmente sente confusão sobre seu papel e responsabilidades?

    Dependendo da gravidade da situação, isso pode ser algo que você pode encaminhar ao RH ou ao seu chefe antes de decidir pedir demissão. Mas se você souber que a gestão é inacessível e que a situação não pode ser resolvida, é melhor seguir em frente na sua carreira.




  • Getty Images

    2) Crie uma estratégia para pedir demissão

    Você não pode simplesmente entrar no trabalho, arrumar suas coisas e ir embora. Você precisa traçar estratégias para não se lançar abruptamente na incerteza e no caos mental que envolve o desemprego.

    Planeje uma data para pedir demissão e, em seguida, pense no que você precisará fazer para buscar um novo emprego e ficar o menor tempo possível desempregado. Trabalhando de trás para frente, desenvolva um plano com metas que leve em conta o seu plano de recolocação.

    Você pode decidir contratar um coach de carreira para ajudá-lo na transição ou atualizar seu currículo e decidir completar essas tarefas dentro de um mês. Isso também o mantém motivado por um curto período de tempo enquanto ainda está trabalhando no seu atual cargo, porque você antecipa que deixará seu emprego tóxico muito em breve. Também planeje-se financeiramente para saber como você sustentará a si mesmo e a sua família caso não consiga outro trabalho imediatamente após a demissão.




  • Getty Images

    3) Defina os valores irrenunciáveis para você

    O que você procura em seu próximo emprego? Será que agora é a hora de fazer aquela tão desejada transição na carreira? Ou talvez você queira permanecer continuar na mesma área de atuação, mas em uma empresa diferente. Seja qual for o caso, tenha claro o que é importante para você nesta próxima etapa de sua carreira e torne isso inegociável. O que é prioridade para você neste novo momento: flexibilidade, aumento salarial, desenvolvimento profissional ou progressão na carreira? Anote tais pontos em uma lista e use-a para guiar sua procura de emprego.




  • Getty Images

    4) Consolide sua rede de contatos

    Se ainda não fez isso, comece a estabelecer contatos fora da sua bolha profissional – de preferência, pessoas que não sejam tão próximas do seu atual empregador. Fazer networking por pessoas importantes do seu mercado abre portas para uma infinidade de oportunidades, mesmo antes de elas serem anunciadas publicamente. O LinkedIn é uma ferramenta de rede poderosa para estabelecer essas conexões e aumentar sua rede.





  • Getty Images

    5) Não saia brigado com os colegas do seu atual emprego

    Há algumas coisas fundamentais para saber antes de pedir demissão:

    • Não conte aos seus colegas sobre seus planos de sair ainda – as pessoas falam entre si e a notícia pode se espalhar de uma forma que possa prejudicar a sua ida para o próximo emprego.
    • Siga o procedimento formal descrito na política do seu RH para entregar um pedido de demissão e avise o departamento com pelo menos duas semanas de antecedência.
    • Cumpra todos os prazos e projetos atribuídos a você antes do pedido de demissão e evite deixar trabalho extra para a sua equipe. Se isso for inevitável, organize o que deve ser feito após a sua saída.
    • Treine a pessoa que irá lhe substituir, se isso for solicitado a você.
    • Lembre-se que, mesmo fora da empresa, seus atuais colegas podem vir a se relacionar profissionalmente com você no futuro. Não termine essa relação brigado ou de forma negativa: eles podem ser seus clientes, empregadores ou colegas novamente no futuro!
    • Se te perguntarem por que você está deixando seu cargo em uma entrevista de emprego, diga que está em busca de novos desafios profissionais ou que procura um empregador mais alinhado aos seus valores.



Getty Images

1) Entenda a razão de você querer deixar seu emprego

Antes de decidir deixar um empregador abusivo ou um local de trabalho tóxico, é importante que você entenda os motivos da sua saída para não acabar na mesma situação em outro emprego. O que exatamente faz você sair ou faz você se sentir desconfortável onde você trabalha?

Alguns dos sinais mais claros de um empregador tóxico são as altas taxas de rotatividade da empresa ou abusos explícitos no ambiente de trabalho. Mas você também precisa estar ciente dos fatores menos evidentes disso, como ser prejudicado por chefes ou colegas, ser sobrecarregado e mal-remunerado ou, até mesmo, sofrer de estresse crônico. Você tem medo de começar a trabalhar toda segunda-feira? Você regularmente sente confusão sobre seu papel e responsabilidades?

Dependendo da gravidade da situação, isso pode ser algo que você pode encaminhar ao RH ou ao seu chefe antes de decidir pedir demissão. Mas se você souber que a gestão é inacessível e que a situação não pode ser resolvida, é melhor seguir em frente na sua carreira.

 

  • Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

Escolhas do editor

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Noronha quer mudar o Bradesco com negócios mais seguros; investidores veem com ceticismo

Marcelo NoronhaFotógrafo: Victor J. Blue/Bloomberg Após um ano como presidente do segundo maior banco do…

TJ-GO mantém recuperação judicial da AgroGalaxy após agravo do BB

O desembargador Breno Caiado, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), negou pedido do Banco…

Bolsonaro está no centro de um suposto plano de golpe, diz criminalista ao WW

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi colocado no centro de um suposto plano de golpe…