“Esse projeto de lei será de grande valia, tanto para os pequenos produtores da agricultura familiar que produzem mel nesse estado quanto para servir a nossa rede de ensino, seja na oportunidade de produzir o mel ou de ter para quem fornecer esse produto, gerando renda, emprego e receita para as famílias e para o Estado”, argumentou o autor do projeto.
O deputado Armando Neto reforçou ainda que o consumo de mel é uma recomendação de nutricionistas por causa das inúmeras propriedades nutricionais e terapêuticas encontradas no alimento.
Vantagens econômicas
Além das questões nutricionais, Armando Neto ainda apontou para o estímulo da apicultura, que é responsável pelo processo de produção do mel e derivados.
“Nesse contexto, esse projeto de lei tem por objetivo estimular a proteção de abelhas com a criação racional, aumentar a produção de mel das pequenas propriedades gerando renda e viabilizando sua permanência no campo”, concluiu.
O presidente da Assembleia, deputado Soldado Sampaio (Republicanos), destacou as vantagens econômicas para o Estado. “Enquanto uma colmeia produz, em média, cinco safras no Nordeste, aqui em Roraima produz oito”, disse o parlamentar ao comentar sobre uma pesquisa feita no Piauí que classificou o mel roraimense como o primeiro em qualidade, pela diversidade da flora no estado.
“Nós precisamos incentivar essa produção e comercialização, agregando valor”, acrescentou.
O projeto de lei será encaminhado para a sanção do Poder Executivo.
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